Refletindo

Muitas vezes em nossas vidas nos deparamos com situações em que é difícil sabermos que decisão tomar, talvez por empolgação ou inexperiência façamos escolhas erradas, seguindo caminhos curtos, que não nos levam a lugar nenhum e damos “trela” para papo furado. Medo de parar e perder tempo, quando a parada é necessária e fundamental para nosso crescimento. Hora de desacelerar e refletir, com calma e serenidade, mesmo sabendo que a vida é impiedosa e não nos dosam os minutos.

Pessoas em nossa volta aguardam nosso fracasso, parecem estar prontas para nos aplaudir de pé em nossas quedas, motivadas por desejos de vingança, de quererem alcançar nosso lugar ou por mera diversão. Gente pequena, mesquinha, baixa, gente que comenta gente e não fatos, que especulam a vida dos outros e abusam de um dom de Deus- a fala-. Dois ouvidos e uma boca e tem gente que teima em falar mais do que ouvir. Famílias, amizades, relações de trabalho, rompidos por especulações que tão baixo escalão que não é possível registrá-las aqui, mais uma vez essa “gente pacata”, não sabe o que passa no mundo, mas sabe em detalhes, o menu do vizinho.

O ser humano por piedoso ainda roga por essa gente, gente banal, gente hostil, gente que deve estar cansada de ser gente, gente pacata... tome um novo fôlego, respire intensamente, siga caminhos mais longos, diversos, mude o guarda roupa, lave as cortinas, troque o “traste” do marido, leia a bíblia, corte os cabelos, pinte as unhas de vermelho, faça uma viagem...mas se nada disso adiantar... pegue o banco, volte para a calçada, chame a vizinha e volte a comentar os outros, afinal essas “peças raras” já fazem parte do dia-a-dia e quem sabe, se um dia não mais existirem, quem sabe farão falta.rs...

Gislanne Faria

“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever"